TIM PODE DEMITIR 1 MIL
As demissões acontecem até o final de março. Operadora também deve terceirizar parte dos call centers e criar unidade de negócio para gerir lojas próprias.
A operadora não negou as alegações. Em nota ao Tele.Síntese, lembrou que desde o segundo semestre de 2015 toca um plano de eficiência que abrange todas as áreas da companhia, com revisão de processos e atividades. “O plano tem como meta a redução dos custos recorrentes de R$ 1 bilhão até o segundo semestre de 2017, e está sendo realizado com grande disciplina com o objetivo de gerar perspectivas sempre melhores para as operações e para a capacidade de investimento da companhia”, afirma.
A operadora não divulgou qualquer número referente a ajustes no quadro de pessoal. O Grupo TIM apresentará em Londres, em 16 de fevereiro, as linhas do plano estratégico 2016-2018. Ali devem constar mais detalhes do corte de despesas.
Segundo a Bloomberg, a meta da TIM no Brasil é reduzir em 8% sua força de trabalho, hoje, de 13 mil funcionários. A maior parte dos cortes seria em cargos executivos. As demissões acontecem até o final de março. Já a unidade de lojas próprias da operadora reuniria os 180 pontos comerciais da companhia no país, onde trabalham 2 mil pessoas. Por fim, a empresa estuda uma terceirização parcial dos call centers, que hoje tê 5 mil empregados.
No balanço financeiro de 2015, publicado semana passada, a operadora mostrou aumento do endividamento, queda nos lucros e receita (descontada a venda não recorrente de ativos). Mas conseguiu derrubar os custos operacionais em 16%, para R$ 11,7 bilhões no ano. A receita líquida foi de R$ 17,14 bilhões, e o lucro líquido orgânico (sem a venda de torres), ficou em R$ 1,23 bilhão em 2015. (Com agências internacionais).
Comentário:
É sempre assim: para mostrar lucro nas empresas os diretores, principalmente os recém contratados, em vez de trabalhar para aumentar a produção, sempre optam por corte no quadro de funcionários, geralmente provocando demissões em massa e colocando dezenas de centenas de trabalhadores nas ruas simplesmente porque não tem competência para dirigir criando ações propensas a manter ou até mesmo aumentar o quadro de trabalhadores, seja em qual for a área.
A preferencia é sempre esmagar o ser humano até mesmo com as terceirizações que todos sabemos, é um escaso com o trabalhador alem de ser das maiores explorações que se conhece no mercado de trabalho, desvalorizando o salario e consequentemente o assalariado, que é obrigado a aceitar ofertas minguadas para continuar coloando comida na mesa da família.
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