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Paulo Guedes - Ministro da Fazenda (imagem traída da agencia Sanado) |
Diante da atual situação referente às alterações nas regras da previdência Social pelo governo de Jair Bolsonaro, considerando que homens que hoje podem se aposentar com 55 anos e mulheres com 50, depois de 35 e 30 anos de contribuição respectivamente, passarão a ter este beneficio a partir dos 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres), detalhe: sem direito a aposentar-se por tempo de contribuição, e ainda considerando que cada um deles – homem ou mulher – terá que trabalhar no mínimo 40 anos para aposentadoria integral e 20 anos para ter o menor valor do beneficio entendendo que trabalhar 40 anos não da direito a aposentadoria integral se tiver menos de da idade mínima citada acima. Também nesta reforma, teremos a degradação das aposentadorias para deficientes e idosos pobres seja o Benefício da Prestação Continuada (BPC), que não será atrelado ao salario mínimo, segundo o governo, explica-se a medida já que os benefícios não terão nenhuma contribuição, não querendo enxergar que para tal já houve tal arrecadação, senão diretamente, através de contribuição de terceiros.
A iminência do tal projeto já levou a
varias situações de confrontos entre os próprios incumbidos em conduzi-lo as
instituições responsáveis por viabiliza-lo (ou não), sejam elas, as casas que
formam o legislativo brasileiro. Ora, o presidente tem dito que não fará articulação
para que seja aprovado o projeto da previdência por medo de ser preso. Atitude
clara de quem não sabe o que significa tal verbo. Além disso, tal colocação
feita por Bolsonaro, e entendida como ofensa ao ex-presidente Lula, preso politico
pela Lava Jato desde abril de 2018, pois, se solto, ganharia as eleições no seu
primeiro turno com grande diferença do segundo colocado, deixando assim as
direitas mais uma vez fora do governo da federação.
Ainda seguindo o andamento da reforma
da previdência, vale salientar que o idealizador da atual alteração na previdência
nos moldes que está proposto, é um grande empresário do ramo de
investimentos/financiamentos que trabalha com ímpeto para levar as dezenas de milhões
de contribuintes do INSS para as empresas financistas e bancos nacionais e
internacionais. O Sr. Paulo Guedes Faz este esforço com tanta determinação que
chega a declarar que, se a proposta não for aprovada da maneira que se encontra,
ou seja, pra ele interessa que se inclua a parte que cabe aos bancos e
instituições financeiras abraçarem as contas de capitalização desses milhões de
contribuintes e, ao mesmo tempo, retirar a responsabilidade dos empresários, no
geral, do pagamento da parcela que lhe cabe para a previdência.
O que tento esclarecer e que fique realmente
claro, é que o ministro da fazendo de Bolsonaro deseja levar este lucro imenso,
incontável e imoral, de qualquer maneira para as instituições financistas e
provar assim que ele, Guedes, é o cara e, sem nenhum compromisso com o povo,
que ele não tem mesmo, pois não foi eleito pra nada, vai liquidar a
aposentadoria e o tempo se encarregará de multiplicar por vezes o numero de miseráveis
no nosso país.
Ora! Vejam: hoje quando uma pessoa faz
um plano de capitalização e aconteça que esta pessoa venha a falecer, o
dinheiro desta capitalização, que foi depositado mês a mês durante anos (no caso
da previdência, pelo menos 30 anos) vai ficar para os descendentes, se a instituição
financeira fizer constar no contrato e ainda, se esta mesma instituição noticiar
aos mesmos descendentes, ou ainda se estes vierem a reclamar tal situação junto
as instituições guardadoras dos valores aplicados, e ainda diante de outras
situações que podem ser criadas para informação, não conseguindo evitar que em
muitos casos não seja devolvido os valores aplicados, ficando aquele “banco”
por dono do dinheiro de quem, por anos sonhou em um dia se aposentar.
Falamos nos últimos tempos da previdência
no âmbito de aposentadoria, mas existe, também, a situação da saúde que tem participação
nesses valores recolhidos pelos empregados e empregadores, e que é possível não
estarmos dando a devida importância.
Não nos enganemos, o compromisso de Paulo
Guedes é com os empresários do setor financeiro e não com o Brasil.
Se olharmos com atenção, (nem precisa de
luneta ou coisa do tipo), veremos que o Brasil esta sendo administrado por um
grupo de interessados em tirar proveito próprio das pastas que ocupam pois, não
temos presidente capaz de entender o que seus subordinados estão tramando,
quando lhe sopram algo, ele sem liderança e muito menos conhecimento de
administração, não consegue enxergar os movimentos do seu grupo e foge com
frases sem elaboração e sem significados lógicos.
Neste momento o Brasil esta entregue
aos extremistas e o povo entregue a Deus.
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