terça-feira, 31 de agosto de 2021

Pfizer diz que ofereceu vacina em agosto.

 Criticada por Pazuello, Pfizer diz que ofereceu vacina em agosto; entenda:

Vacina da Pfizer é preparada para distribuição.

Wanderley Preite Sobrinho

Do UOL, em São Paulo

08/01/2021 11h56Atualizada em 08/01/2021 13h56

A farmacêutica Pfizer negocia a venda de vacinas com o Brasil desde junho do ano passado, um mês antes de assinar um acordo confidencial com cláusulas semelhantes às que foram aceitas pela União Europeia e mais 12 países, 6 deles latino-americanos. É assim que o laboratório americano respondeu ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que ontem (7) pediu condições especiais para comprar as 70 milhões de doses ofertadas pela farmacêutica em 15 de agosto. As exigências do ministro ocorreram durante o anúncio da compra de 3 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Janssen, da Johnson & Johnson. A resposta da Pfizer foi dada na noite do mesmo dia. Entenda o caso:O que exige Pazuello? O ministro se queixou ontem de pelo menos quatro exigências da Pfizer, entre elas a isenção de responsabilidade por eventuais efeitos colaterais pela vacina. "Isso tudo obviamente faz com que a gente não consiga contratar a Pfizer", disse. "Queremos que a Pfizer nos dê o tratamento compatível com o nosso país, amenize essas cláusulas. Não podemos assinar dessa forma." Em dezembro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já havia ironizado o imunizante da Pfizer/BioNtec: "Lá no contrato da Pfizer, está bem claro nós [a Pfizer] não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um jacaré, é problema seu". Por que a Pfizer se nega a afrouxar as regras?  O laboratório diz que "não pode comentar detalhes da negociação" por se tratar de um acordo de confidencialidade assinado em julho, "mas afirma que as cláusulas apresentadas ao governo estão em linha com os acordos fechados em outros países do mundo". "Inclusive na América Latina. Diversos países já começaram a vacinação, salvando vidas", diz a farmacêutica, ao citar contratos com a União Europeia (27 países), Estados Unidos, Japão, Israel, Canadá, Reino Unido, Austrália, México, Equador, Chile, Costa Rica, Colômbia e Panamá. Quando começaram as negociações? Segundo a companhia, ela iniciou negociações simultâneas com diversos países, "inclusive com o governo brasileiro, por meio. Veja mais em https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2021/01/08/vacina-pfizer-coronavirus-covid-19-pazuello.htm?

África do Sul detecta nova variante do coronavírus

 

Chamada C.1.2, a nova variante ainda não tem definições especificas quanto aos malefícios que pode causar, alem dos ja conhecidos pela covid-19.

Por Nathan Vieira – Editado por Luciana Zaramela – 31 de agosto de 22021 às 12:4. Com poucas alterações.

 Nesta terça-feira (31), cientistas da África do Sul detectaram uma nova variante do coronavírus, que ganhou o nome de C.1.2. Por enquanto, ainda não dá para saber se ela é mais contagiosa ou se é mais resistente às vacinas.

Essa variante já se disseminou na maioria das províncias sul-africanas e em sete outros países da África, Europa, Ásia e Oceania. O que se sabe, por enquanto, é que a C.1.2 contém muitas mutações associadas a outras variantes com uma transmissibilidade acentuada e uma sensibilidade reduzida a anticorpos neutralizadores.

 

(Imagem: kjpargeter/Freepik)

 Ainda assim, é válido observar que os cientistas ainda não têm certeza de como essas mutações afetam o comportamento do vírus. Para descobrir mais informações, os pesquisadores estão conduzindo testes de laboratório. A ideia é principalmente entender o mais rápido possível o quanto a variante é neutralizada por anticorpos.

Segundo Richard Lessells, especialista em doenças infecciosas e um dos autores da pesquisa sobre a C.1.2, o surgimento da variante mostra que "esta pandemia está longe do fim e que este vírus ainda está explorando maneiras de possivelmente ficar melhor em nos infectar".

Créditos:  Agência Brasil