terça-feira, 7 de março de 2017

Temer negocia a água do Brasil

Multinacionais querem privatizar uso da água e Temer negocia

O governo do presidente de facto, Michel Temer, advertido para o efeito extremamente negativo da medida, caso venha a ser adotada, resolveu adiar a primeira reunião para tratar da privatização da água no Brasil

Por Redação – de Brasília
A sanha privatista do governo instalado após o golpe de Estado, em curso, atinge um dos segmentos mais estratégicos para o crescimento do país, segundo revelou um alto funcionário da Agência Nacional de Águas (ANA), em condição de anonimato, à reportagem do Correio do Brasil, na manhã desta segunda-feira. O Aquífero Guarani, reserva de água doce com mais de 1,2 milhão de km², deverá constar na lista de bens públicos privatizáveis, à exemplo das reservas de petróleo no pré-sal e da estatal federal de energia, Eletrobras.
Presidente da Nestlé, o austríaco Peter Brabeck-Letmathe é um dos principais interessados na água do Aquifero Guarani
Presidente da Nestlé, o austríaco Peter Brabeck-Letmathe é um dos principais interessados na água do Aquifero Guarani
O governo do presidente de facto, Michel Temer, advertido para o efeito extremamente negativo da medida, caso venha a ser adotada, resolveu adiar para o dia 12 de setembro a primeira reunião do conselho do Programa de Parceria e Investimentos (PPI), na qual serão definidas as primeiras concessões e privatizações do governo, acrescentou a fonte. As negociações com os principais conglomerados transnacionais do setor, entre elas a Nestlé e a Coca-Cola, seguem “a passos largos”.
— Representantes destas companhias têm realizado encontros reservados com autoridades do atual governo, no sentido de formular procedimentos necessários à exploração pelas empresas privadas de mananciais, principalmente no Aquífero Guarani, em contratos de concessão para mais de 100 anos — acrescentou.
A primeira conversa pública acerca deste e de outros setores que tendem a seguir para a iniciativa privada estava prevista para esta semana, no dia 25, mesmo dia em que será aberto o processo de votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Esta coincidência foi fatal para o adiamento da reunião. Se confirmada a cassação do mandato de Dilma, o seu substituto deverá viajar à China no início de setembro para a reunião do G-20. A reunião do PPI, que será presidida pelo próprio Temer, ocorreria então após seu retorno.
O anúncio deve conter uma lista de concessões mais “imediatas”, como as concessões dos aeroportos de Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Fortaleza (CE) e dos terminais de passageiros dos portos de Fortaleza e Recife (PE). Além disso, deve haver uma outra relação de projetos a serem concedidos ou privatizados no médio prazo, com leilões que podem ocorrer em até um ano, como das distribuidoras de energia da Eletrobras e dos mananciais de água doce.

Fator estratégico

A relevância de um dos maiores mananciais mundial de água doce é tamanha que, há décadas, tem sido alvo da especulação quanto ao seu uso e exploração. O Projeto de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Aqüífero Guarani, conhecido por Projeto Aquífero Guarani (SAG), da ANA, foi criado com o propósito de apoiar Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai na elaboração e implementação de um marco legal e técnico de gerenciamento e preservação do Aqüífero Guarani para as gerações presentes e futuras. Após a vitória dos conservadores na Argentina e os golpes de Estado por orientação da ultradireita, tanto no Paraguai quanto no Brasil, restou ao Uruguai votar contra a privatização do aquífero.
Reserva de água no Aquífero Guarani - clique para ampliar
Reserva de água no Aquífero Guarani 
Esse projeto foi executado com recursos do Global Environment Facility (GEF), sendo o Banco Mundial a agência implementadora e a Organização dos Estados Americanos (OEA) a agência executora internacional. A GEF, no entanto, mantém laços muito próximos às grandes corporações.
Com área total de 1,2 milhões de km², dois terços da reserva estão em território brasileiro, no subsolo dos Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “A importância estratégica do Aqüífero para o abastecer as gerações futuras desperta atenção de grupos de diferentes setores em todo o mundo”, afirma documento da Organização de Direitos Humanos Terra de Direitos.
“A sociedade civil organizada está atenta às possíveis estratégias de privatização de grupos econômicos transnacionais. Uma vez que, em 2003, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Banco Mundial, através do Fundo Mundial do Meio Ambiente (GEF), implementaram o projeto de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável que visa reunir e desenvolver pesquisas sobre o Aqüífero Guarani, com objetivo de implementar um modelo institucional, legal e técnico comum para países do Mercosul”, acrescenta.

Água privatizada

O empresário austríaco Peter Brabeck-Letmathe, principal financiador de campanha dos partidos de extrema direita naquele país, preside o grupo Nestle desde 2005 e nunca escondeu seu objetivo de tornar o fornecimento da água passível de exploração ainda mais acentuada pelas companhias do setor alimentício. O comércio de água representa 8% do capital do conglomerado que, em 2015, totalizaram aproximadamente US$ 100 bilhões.
“A água que você precisa para a sobrevivência é um direito humano, e deve ser disponibilizada a todos, onde quer que estejam, mesmo que eles não possam se dar ao luxo de pagar por isso. No entanto, também acredito que a água tem um valor. As pessoas que usam a água canalizada para a sua casa para irrigar seu gramado, ou lavar o carro, devem arcar com o custo da infra-estrutura necessária para a sua apresentação”, disse Brabeck-Lemathe em recente artigo publicado na sua página, em uma rede social.
As fábricas que engarrafam, em muitos casos tomam a água da mesma rede destinada para uso público. Muitas vezes, como a Coca Cola, acrescentam um pacote de minerais e a chamam de “água mineral”. Com este procedimento, o preço da água de garrafa salta em mais de mil por cento, “engarrafando-a e tornando-se um dos negócios mais descarados do mundo capitalista”, revela a analista venezuelana Sylvia Ubal, em recente artigo publicado naquele país.
“Nestes tempos da globalização estamos assistindo uma concentração impressionante da indústria em torno de quatro a cinco multinacionais que estão criando um monopólio. Indústrias como Nestlé, Danone, Coca Cola, Pepsi Cola, possuem dezenas de marcas em torno de cada uma delas, que marcam o preço e a qualidade da água sem controle algum. Nos EUA mais de um terço da água engarrafada é simplesmente água de torneira tratada ou não; sendo um negócio monopolizado pela Nestlé e Danone, as líderes mundiais”, acrescentou.
Ubal afirma, ainda, que está cada vez está mais claro que a água doce é um recurso finito, “vulnerável à contaminação – que é excessiva por parte das empresas transnacionais”.
“Esta situação contribuiu para conceber a água como um bem mercantil e não como um direito fundamental, em prejuízo à satisfação das necessidades humanas básicas, das concepções ancestrais das comunidades étnicas, gerando assim maior desigualdade social e afetando, por sua vez, a biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas. A expansão deste negócio exige das grandes corporações de bebidas e alimentação como a Coca Cola, Pepsi Cola, Danone, Nestlé…, a ter cada vez mais acesso aos recursos hídricos, impulsionando a privatização de água e aquíferos. E o setor da água engarrafada está crescendo muito rapidamente em todo o mundo, sendo o negócio mais lucrativo atualmente, mas também é um dos menos regulados, o que dá lugar a situações verdadeiramente escandalosas”, conclui.

Roseana Sarney vira ré no Maranhão.



ROSEANA SARNEY VIRÁ RÉ ACUSADA DE LIDERAR ROMBO DE MAIS DE 400 MILHÕES
A ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney
Fonte: UOL
A juíza Cristiana de Sousa Ferraz Leire, da 8ª Vara Criminal de São Luís, recebeu, nesta sexta-feira (4), a denúncia do Ministério Público do Maranhão contra os 10 acusados de integrar uma organização criminosa de operações fiscais fantasmas e créditos de precatórios ilegais dados a empresas no Estado. Entre os agora réus está a ex-senadora e ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB). Ela teria liderado sido uma das responsáveis pelo esquema que causou um rombo de R$ 410 milhõe aos cofres públicos
A denúncia foi feita pelo promotor Paulo Roberto Barbosa Ramos no último dia 21 de outubro. Entre os réus também estão dois ex-secretários da Fazenda e dois ex-procuradores gerais do Estado.
Segundo a denúncia, o rombo foi causado por meio de um esquema fraudulento de concessão de isenções fiscais, que chegou a dar um rombo de R$ 410 milhões.
Segundo o promotor, as isenções eram "revestidas de falsa legalidade baseada em acordos judiciais que reconheciam a possibilidade da compensação de débitos tributários (ICMS) com créditos não tributários oriundos de precatórios ou outro mecanismo que não o recolhimento de tributos".
Ainda segundo a denúncia, o grupo atuou com "o decisivo" apoio de Roseana, "em virtude de ter autorizado acordos judiciais baseados em pareceres ilegais dos procuradores-gerais do Estado por ela nomeados e ainda por ter nomeado para cargos em comissão 26 terceirizados da empresa Linuxell, para que desempenhassem na Secretaria da Fazenda as mesmas funções para as quais estava contratada outra empresa."
"Foram realizadas compensações tributárias ilegais, implantação de filtro no sistema da secretaria para garantir essas operações tributárias ilegais e fantasmas, reativação de parcelamento de débitos de empresas que nunca pagavam as parcelas devidas, exclusão indevida dos autos de infração de empresas do banco de dados e contratação irregular de empresa especializada na prestação de serviços de tecnologia da informação, com a finalidade de garantir a continuidade das práticas delituosas", diz o MP.
Em nota, a ex-governadora disse que tem "absoluta convicção de que todos os meus atos foram tomados dentro da mais absoluta legalidade."
"Não houve qualquer ato meu que não tivesse o parecer da Procuradoria-Geral do Estado do Maranhão, que deve ser o trâmite normal de um governador. Todos os atos foram dentro das muitas funções que cabem ao líder do Executivo, sem parcialidade ou intenções pessoais. Vejo o modo como se deu esta ação e sua divulgação com uma clara intenção política. Não imaginei que a ambição política no Maranhão chegasse a esse ponto, de atacar covardemente e denegrir adversários. Nunca tive essa postura em minha vida pública", finaliza a nota.

Segunda denúncia

Essa é a segunda denúncia que a Justiça do Maranhão acolhe contra Roseana este ano. Em maio, ela virou ré por supostamente integrar uma organização criminosa de fraude em licitação e desvio de recursos para construção e reforma de hospitais no Maranhão.

RECORDANDO FALCATRUAS DE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO (II)


ESCANDALO DA TELEBRÁS



Origem: Wikipédia
Em julho de 1998, ocorreu a privatização da Telebrás, sendo a maior da história brasileira.[20] O governo federal arrecadou R$ 22,058 bilhões por 20% das ações que lhe pertencia e que representava o controle acionário da empresa.[21] A Telebrás foi dividida em doze empresas, que foram leiloadas na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, sendo três grupos de telefonia fixa, oito de telefonia móvel e uma a longa distância.

Escândalo

Em 1999, o jornal Folha de S.Paulo obteve conversas gravadas por meio de grampo ilegal em telefones do BNDES, que levantaram suspeitas de que o presidente Fernando Henrique participou de uma operação para tomar partido de um consórcio no leilão da Telebrás.[22] A Polícia Federal se negou a investigar o conteúdo das conversas, alegando que foram obtidas de forma ilegal e não teriam valor jurídico.
Na época, alguns especialistas defenderam o impeachment de FHC. Fábio Konder Comparato, professor de direito comercial da USP, e Celso Antônio Bandeira de Mello, professor da PUC-SP, afirmaram que o presidente cometeu crime de responsabilidade ao autorizar o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão Previ a se associar ao consórcio do Opportunity.[24] Celso Bastos, por outro lado, então professor de direito constitucional da PUC, alegou que as irregularidades não eram graves o bastante para justificar um pedido de impeachment. Em maio de 1999, partidos governistas se uniram para impedir a instalação de uma CPI para investigar o caso. Incapaz de abrir inquérito contra o presidente, a oposição organizou protestos pelo impeachment, mas o caso não foi investigado.
O escândalo culminou na queda de Luiz Carlos Mendonça de Barros (ministro das Comunicações), André Lara Resende (presidente do BNDS), Pio Borges (vice-presidente do BNDS) e José Roberto Mendonça de Barros (secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior).[27]

Críticas

Em dezembro de 2011, o livro A Privataria Tucana, do repórter Amaury Ribeiro Jr., acusa a chamada "Era das Privatizações", promovida pelo governo Fernando Henrique por intermédio de seu ministro do Planejamento, José Serra, de uma "verdadeira pirataria praticada com o dinheiro público em benefício de fortunas privadas, por meio das chamadas 'offshores', empresas de fachada do Caribe.

RECORDANDO FALCATRUAS DE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

 Escândalo do grampo do BNDES

Origem: Wikipédia
Escândalo do Grampo do BNDES

Foi um dos maiores escândalos ocorridos no Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Durante o período anterior à privatização do antigo Sistema Telebrás (Telecomunicações Brasileiras S.A.- ocorrida em 29 de julho de 1998), na fase de habilitação dos consórcios participantes para o leilão. A denúncia do fato, gerou um escândalo que resultou nas quedas do Ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros, do Presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), André Lara Resende, e parte da cúpula do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira, e da PREVI (Fundo de Previdência dos Funcionário do Banco do Brasil).

O fato

A existência do grampo no BNDES foi revelada pelo jornalista Elio Gaspari, em sua coluna, em 8 de novembro de 1998.
O fato se define pela colocação ilegal por agentes da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) de grampos telefônicos que gravavam as conversas da cúpula do BNDES às vésperas da privatização das empresas do Sistema Telebrás. Nas gravações foi evidenciado um esquema para favorecimento do consórcio organizado pelo Opportunity do banqueiro Daniel Dantas com a participação do fundo de pensão PREVI.
Até hoje não houve uma conclusão sobre a autoria do fato, este se divide em duas correntes, uma sustentada pelo Ministério Público Federal, que o grampo havia sido realizado pelo próprio Governo Federal, na época, a fim de monitorar o processo, e, outra sustentada pelos funcionários da ABIN, conforme entrevista concedida por Adilson Alcântara de Matos à Folha de S.Paulo em 09 de novembro de 2008 (exatos 10 anos após o escândalo) [1], que os grampos foram encomendados pelos empresários interessados.
Contudo, o que foi materializado com a divulgação das gravações foi uma conversa objetiva entre o Presidente da República do Brasil, o Ministro das Comunicações, o Presidente do BNDES e o Diretor do Banco do Brasil para favorecer a aquisição da Tele Norte Leste pelo consórcio da Brasil Telecom.

As gravações

Trechos mais importantes das gravações

Neste trecho da gravação, FHC autoriza que se utilize seu nome:
Às vésperas do leilão da Telebrás, o então presidente do BNDES, André Lara Resende, liga para o presidente Fernando Henrique Cardoso. Tenta convencê-lo da necessidade de os fundos de pensão entrarem no leilão.
André Lara ResendeAgora, aí entraram alguns, alguns problemas, e o Previ bandeou para um segundo grupo. O senhor deve estar aí bem informado de que ele tem andado aí para um outro grupo, que nós estivemos com eles hoje de manhã.
Fernando Henrique CardosoSei.
Lara ResendeEm princípio, isso não tem nada de mais. Agora, a conversa, quanto mais nós vemos aqui, é, acho que é um pouco, é uma, uma aliança da assim corporativa, do corporativismo das próprias empresas telefônicas...
FHCCom aventurismo.
Lara ResendeCom a Sistel. Exatamente. Com o pior do aventurismo.
O trecho seguinte é o mais polêmico da gravação:
Nele, o presidente autoriza a utilização do seu nome para pressionar o Previ a entrar no consórcio do Banco Opportunity.
Lara ResendeEntão nós vamos ter uma reunião aqui, estive falando com o Luiz Carlos, tem uma reunião hoje aqui às 6 e meia. Vem aqui aquele pessoal do Banco do Brasil, o Luiz Carlos etc. Agora, se precisarmos de uma certa pressão...
FHCNão tenha dúvida.
Lara ResendeA idéia é que podemos usá-lo aí para isso.
FHCNão tenha dúvida.
Lara ResendeTá bom.

Personagens

Fernando Henrique Cardoso (Presidente da República) - Flagrado nas conversas diretas com Mendonça de Barros e Lara Resende para em seu nome influenciar a cúpula do Banco do Brasil e da PREVI a participar do consórcio com a Brasil Telecom.
Luiz Carlos Mendonça de Barros (Ministro da Comunicações) - Foi acusado de interferir no Banco do Brasil a favor do Opportunity e viabilizar a criação de consórcios que não estavam habilitados para a disputa.
André Lara Resende (Presidente do BNDES) - Para favorecer a vitória do Opportunity na compra da Tele Norte Leste, em detrimento do consórcio Telemar, negócio que não se concretizou, Lara Resende foi diretíssimo ao ponto em suas conversas telefônicas com Arida. “Se precisar vou ter de detonar a bomba atômica”, disse ele ao amigo, referindo-se ao presidente Fernando Henrique Cardoso. “Vai lá e negocia, joga o preço para baixo. Depois, se precisar, a gente sobe e ultrapassa o limite”, instruiu Lara Resende, segundo fitas divulgadas pela imprensa à época.[4]
Daniel Dantas (Banco Opportunity/Brasil Telecom) - De acordo com o conteúdo dos grampos, Mendonça de Barros e Lara Resende queriam que Dantas fosse beneficiado no leilão. Outro detalhe importante, que evidencia a preferência do então Governo neste Grupo, é que um dos sócios de Dantas e, também, diretor do Opportunity Fund era Pérsio Arida, amigo pessoal de FHC, de Mendonça de Barros e de Lara Resende, compôs a equipe econômica mentora do Plano Real.
Ricardo Sérgio de Oliveira (Diretor da Área Internacional do Banco do Brasil) - Acertou a fiança do BB ao Opportunity, para que o banco de Dantas entrasse com força no leilão. Em uma das conversas grampeadas, disse a Mendonça de Barros a frase mais sugestiva de irregularidade no processo de privatização: "“Estamos no limite da nossa irresponsabilidade"”, afirmou o ex-diretor do banco, ao relatar que acabara de conceder uma carta de fiança altíssima a um dos consórcios.[5]
Temilson Antônio Resende (Funcionário da ABIN)
Adilson Alcântara de Matos (Funcionário da ABIN)

Referências

  1. Ir para cima Folha de S.Paulo - 09/11/2008
  2. Ir para cimaRevista Época - Edição Nº 54 - Grampo feito em casa - 31/05/1999
  3. Ir para cimaRevista Veja

segunda-feira, 6 de março de 2017

Prefeitura se nega a realizar enterro de jornalista em Tocantins.

Prefeitura se nega a realizar enterro de jornalista em Taquaruçu

O enterro do jornalista Iberê Barroso e Silva, ocorrido no cemitério Público de Taquaruçu nesta quarta-feira, 1º, teve um princípio de tumulto e muita discussão. A polêmica entre membros da comunidade, amigos do jornalista, políticos e funcionários da Prefeitura de Palmas, ocorreu porque o órgão municipal se negou a realizar o sepultamento do jornalista.


Diante da recusa da prefeitura, segundo as informações obtidas pelo JM Notícia, amigos, familiares, membros da comunidade, vereador Léo Barbosa e o deputado Wanderlei Barbosa, iniciaram a discussão com os servidores. Conforme fontes do JM, o enterro acabou sendo realizado pelos próprios moradores.
Em contato com o JM Notícia, o vice-presidente da Câmara de Palmas, vereador Léo Barbosa (SD), que esteve presente no local e também entrou na discussão juntamente com o deputado estadual Wanderlei Barbosa (SD), disse que “estive na Secretária da Assistência Social do município para agilizar a liberação do enterro no cemitério, mas eles me encaminharam para a Secretária da Infraestrutura. Lá eles não me deram nenhuma liberação por escrito, mas verbalmente ficou tudo certo para o enterro acontecer la no cemitério de Taquaruçu, porém, quando chegamos no local, os funcionários da prefeitura se negaram a realizar o sepultamento, um desrespeito com a população de Taquaruçu e principalmente com o falecido e seus familiares”, criticou.
De acordo com Léo Barbosa, “o ocorrido não é um fato isolado, mas não pode continuar a repetir-se. A prefeitura precisa urgentemente rever estas medidas e compreender a importância de dar as pessoas do distrito um lugar para serem enterradas”, disse.
Ainda segundo o parlamentar, a atual gestão, estabeleceu uma norma na qual só podem ser sepultados no Cemitério Público de Taquaruçu, pessoas que ganham até R$ 1.874.

Em Nota de Repúdio, divulgada em função do ocorrido, o vereador classificou o fato como uma “política discriminatória adotada no cemitério de Taquaruçu e sua negativa em sepultar na tarde desta quarta feira de cinzas, o jornalista pioneiro de nossa capital Iberê Barroso”.
Confira a íntegra da Nota
“Venho através desta nota, repudiar a Prefeitura Municipal de Palmas pela política discriminatória adotada no cemitério de Taquaruçu e sua negativa em sepultar na tarde desta quarta feira de cinzas, o jornalista pioneiro de nossa capital Iberê Barroso.
Vencedor de prêmios nacionais de jornalismo e escritor, Iberê chegou em nossa região quando tudo ainda era poeira e ajudou a escrever a história e reproduzir fatos importantes da cidade de Palmas.
É inadmissível que moradores do distrito, pessoas que escolheram Taquaruçu para viver, sofram tamanho desrespeito e não tenham condições de serem sepultados de forma digna em função da nova política adotada pela prefeitura.
O ocorrido não é um fato isolado, mas não pode continuar a repetir-se. A prefeitura precisa urgentemente rever estas medidas e compreender a importância de dar as pessoas do distrito um lugar para serem enterradas”

Classificação e convocação da seleção brasileira.


Tabela de classificação para as

Eliminatórias da Copa do Mundo 2018

fonte: http://selecao.cbf.com.br

EquipePJVEDGPGCSG
 BRASIL271283128919
 URUGUAI2312723241113
 EQUADOR201262422166
 CHILE201262421174
 ARGENTINA191254314122
 COLÔMBIA181253415150
 PARAGUAI15124351117-6
 PERU14124261820-2
 BOLÍVIA7122191031-21
10º VENEZUELA5121291429-15
P pontos - J jogos - V vitórias - E empates - D derrotas - GP gols pró - GC gols contra - SG saldo de gols
convocados para os jogos de mês de março de 2017 pela seleção brasileira.