segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Arena Corinthians

Na Arena Corinthians, remoção do guindaste acidentado é concluída (© Divulgação)
Visão externa da Arena Corinthians (Falta pouco).


O estadio do Corinthians esta praticamente pronto Faltando apenas 5%, a Arena Corinthians segue de vento em popa, depois do trágico acidente causado durante a montagem da estrutura metálica, causando um imenso desconforto aos funcionários e equipes de trabalho .
A obra, que deveria ter sido entregue ainda no mês de dezembro, teve o cronograma alterado e o novo prazo ficou definido para o abril.
Hoje, 20/01/14, o secretário-geral da FIFA, Jerome Valcke, fará uma vistoria no local e, terá alguns assuntos a definir para o decorrer dos meses restantes em relação a complementos da estrutura complementar, exclusivos para a copa do mundo.

informações colhidas do esportes.br.msn.com



sábado, 18 de janeiro de 2014

Sem resposta de Roseana

Prazo para Roseana acabou dia 5 de Janeiro

Procurador-Geral encaminhou o pedido de informações no dia 19

sabado, 18 de janeiro de 2014 do jornal "O Hoje"
  
Roseana Sarney tem  até hoje para explicar que medida tomará (foto: José Cruz )
Roseana Sarney tem até hoje para explicar que medida tomará (foto: José Cruz )
Termina hoje (6) o prazo para que a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, preste informações ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre providências tomadas contra a onda de mortes no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, de São Luís. No local, 60 presos foram assassinados no ano passado, durante confrontos entre facções. Outros dois morreram na quinta-feira (2/1).
Rodrigo Janot encaminhou o pedido de informações no dia 19 de dezembro, após uma série de cinco mortes no complexo prisional. O procurador-geral é presidente do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que tem atuado em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em sucessivas inspeções no sistema prisional do Maranhão e na busca de soluções junto às autoridades do estado.
As respostas da governadora Roseana Sarney servirão de base para o procurador-geral decidir sobre possível pedido de intervenção federal no sistema carcerário maranhense. A decisão também vai se basear em relatório elaborado pelo conselheiro do CNMP Alexandre Saliba, que inspecionou o Complexo de Pedrinhas em 20 de dezembro, ao lado do juiz auxiliar da Presidência do CNJ Douglas de Melo Martins, coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF).
O juiz Douglas Martins também elaborou relatório sobre a inspeção, que foi encaminhado, em 27 de dezembro, ao ministro Joaquim Barbosa, presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF). No documento, o magistrado destaca a necessidade de o CNJ intensificar a cobrança para que as autoridades maranhenses cumpram as recomendações feitas pelo próprio Conselho, pelo CNMP e pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Tanto o CNJ quanto o CNMP, em reiteradas vezes, fizeram recomendações ao governo do Maranhão para frear a onda de violência nas prisões do estado. “A precariedade do sistema prisional maranhense já foi constatada em momentos anteriores, em especial por este Conselho Nacional de Justiça”, destacou o juiz no diagnóstico, que ressalta ser urgente a construção de unidades prisionais no interior do estado, como forma de separar as facções de presos hoje em disputa na capital.
“O governo do Estado do Maranhão já recebeu várias indicações da necessidade de estruturar o sistema com o preenchimento dos cargos na administração penitenciária, construção de pequenas unidades prisionais no interior do Estado, além de outras medidas estruturantes que possibilitem ao Estado o enfrentamento das facções do crime organizado”, acrescentou o representante do CNJ no documento. (Agência Brasil)

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

E A BARBÁRIE, NO MARANHÃO, CONTINUA!

Atenção aos nomes em negritos cor de rosa! Nunca devem ser votados em nenhuma e nenhum tipo de eleição!

Isto prova que a Assembleia Legislativa do Maranhão trabalha em beneficio da família Sarney e não do povo maranhense

16/01/2014 14h09 - Atualizado em 16/01/2014 19h36

Pedido de impeachment contra 


Roseana Sarney é arquivado no MA


Presidente Arnaldo Melo (PMDB) decidiu pelo arquivamento do processo.
Decisão foi publicada no Diário Oficial da assembleia nesta quinta-feira (16).

Clarissa Carramilo
Do G1 MA

Decisão foi publicada no Diário Oficial da AL-MA (Foto: Reprodução/Diário Oficial)Decisão foi publicada no Diário Oficial da AL-MA
(Foto: Reprodução/Diário Oficial)

A decisão foi publicada no Diário Oficial da Assembleia nesta quinta-feira (16). De acordo com o documento, o pedido do processo "é inepto e não tem condições de ser conhecido".
O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão (AL-MA), Arnaldo Melo (PMDB), arquivou o pedido de impeachment em desfavor da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), elaborado e protocolado pelo Coletivo de Advogados em Direitos Humanos (Cadhu), de São Paulo.
A determinação foi embasada no Artigo 48 da Lei Federal nº. 1.079/1950, que define os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento, e no Parecer nº. 0013/2014-PGA, da Procuradoria Geral da Assembleia Legislativa, criado nessa quarta-feira (15).
Segundo a assessoria, o procurador-geral da Assembleia, Djalma Brito, que assina o parecer, não vai pronunciar-se sobre o caso.
Em nota à imprensa, a assessoria diz que o parecer da PGA considera que não foram observadas as exigências do Artigo 277 do Regimento Interno da AL-MA para o acatamento da denúncia.
"A regra impõe que a representação seja efetivada com firma reconhecida e rubricada folha por folha em duplicata, sendo que uma delas deveria ser enviada imediatamente para a autoridade denunciada, para que esta apresentasse as informações que quisesse, no prazo ali estabelecido", justifica.
Segundo o parecer, não existe justa causa para dar início ao processo de impeachment por crime de responsabilidade, uma vez que o governo do Maranhão, ao lado do Ministério da Justiça, já anunciou várias medidas emergenciais para resolução da crise no sistema carcerário do Estado. “Está ausente uma das condições da ação, que é a inexistência de justa causa para dar início à persecução por crime de responsabilidade”, diz o documento.
Coletivo de advogados discorda
Em entrevista ao G1, o advogado Murilo Henrique Morelli, que protocolou o pedido de impeachmentcontra Roseana Sarney (PMDB) na terça-feira (14), em São Luís, disse que o grupo de advogados do Cadhu vai se reunir no fim da tarde desta quinta (16), em São Paulo, para definir os próximos passos do coletivo.
"Adianto que discordamos do argumento usado pela Assembleia e nos espanta a velocidade com que o arquivamento saiu, de forma monocrática. Até pouco tempo, o presidente estava incomunicável. O processo é considerado tecnicamente perfeito por juristas renomados", declarou.
Em nota encaminhada ao G1 por volta de 14h (horário local), o Cadhu lamentou o arquivamento.
"Lamentamos o precoce arquivamento do pedido de impeachment (realizado apenas 24 horas depois do protocolo da petição), que, ao contrário do que foi decidido, cumpria com todas as formalidades legais. Seu devido processamento teria muito a acrescentar para reparar as violações já praticadas e também prevenir novas violações. Segundo especialistas, o pedido de impeachment atendia aos requisitos legais e promoveria um importante avanço na proteção de direitos humanos no Brasil"

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A Esperança (ou seria O Esperança?)

É isso aí.
Flávio Dino, além de Presidente da EMBRATUR, é, também, o candidato ao governo do Maranhão e, representa a parte politica que defende a saída da oligarquia dominante que vem corroendo o estado desde os tempos da ditadura militar. Oligarquia esta que é responsável pela insegurança, matança, e desordem no presidio de Pedrinhas e consequentemente em outros menores espalhados por todo o interior.
Contamos, e, sabemos que podemos contar, com Flávio Dino e sua equipe para governar este tão querido e procurado estado, implantando a paz, harmonia e para distribuir esperança para esse povo que, nada mais quer do que conduzir sua vida de trabalho e colaboração para o crescimento através de luta por igualdade social e de trabalho digno.

Flávio Dino, o povo te apóia. Que JESUS te entregue as tochas para iluminar o teu caminho; DEUS te abençoe, a você e todos que estiverem dispostos a seguir as tuas metas.

Antonio MC

Impeachment de Roseana Sarney

Advogados vão pedir impeachment de Roseana Sarney

Denúncia se baseia no artigo 75 da Lei 1.079/50 que versa sobre crimes de responsabilidade

Um grupo de oito advogados de direitos humanos pretende apresentar (apresentou) nesta terça-feira -14/01/14 ao presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Arnaldo Melo (PMDB), um pedido de impeachment da governadora Roseana Sarney (PMDB) por causa das violações e dos crimes cometidos no Complexo Penitenciário Pedrinhas, em São Luís, que registrou 62 homicídios desde 2013.
O deputado Othelino Neto (PC do B) recebeu a comissão devido ao recesso na assembléia que retornará aos trabalhos no dia 03 de fev.).
Leia também:
A lei do silêncio em Pedrinhas: facções criminosas encobrem autoria de assassinatos no presídio

Em VEJA desta semana: A vitória da barbárie no Maranhão
A denúncia se baseia no artigo 75 da Lei 1.079/50, que versa sobre crimes de responsabilidade, para acusar Roseana pela superlotação das celas e pela omissão do governo nas disputas de faccções dentro dos presídios. A Assembleia terá 15 dias para analisar o pedido e, se for o caso, instaurar uma comissão especial para apurar o caso, mesmo prazo dado à defesa da governadora, que tem maioria entre os 45 deputados estaduais.
"Muita gente tem falado que a crise no sistema penitenciário é geral, e de fato é. Mas o que aconteceu em Pedrinhas é um ponto fora da curva. A quantidade de mortos e o nível de violência, com decapitações, não podem ser tratados como algo inerente aos presídios", disse advogada Eloísa Machado de Almeida, professora da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) e uma das autoras da ação.
Segundo ela, este é o primeiro pedido de impeachment que se fundamenta em direitos humanos. "A Lei do Impeachment prevê a hipótese de perda do cargo quando o chefe do executivo, no caso de violação flagrante dos direitos fundamentais, deixa de responsabilizar o subordinado vinculado ao fato. E foi o que ocorreu. A governadora, como chefe do Executivo, não pode sair isenta dessas violações graves" afirmou Eloísa.
Caso a comissão especial da Assembleia do Maranhão acolha os argumentos da denúncia e casse o mandato de Roseana, a governadora fica suspensa do cargo por 180 dias até o julgamento do caso pelo Tribunal de Justiça do Estado. Além do impeachment, os advogados pedem a perda dos direitos políticos de Roseana, que ficaria impedida, por exemplo, de disputar uma vaga no Senado, já que ela não pode mais tentar a reeleição.
(Com Estadão Conteúdo)

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Advogados pedem impeachment de Roseana Sarney

Advogados pedem impeachment da governadora Roseana Sarney, do Maranhão

DE SÃO PAULO

Um grupo de advogados protocolou nesta terça-feira (14) na Assembleia Legislativa do Maranhão um pedido de impeachment da governadora Roseana Sarney (PMDB) por violações aos direitos humanos diante da crise no complexo penitenciário de Pedrinhas, onde 62 morreram desde o ano passado.
O documento foi protocolado pelo advogado Murilo Henrique Morelli, representante do Cadhu, Coletivo de Advogados em Direitos Humanos, entidade criada no ano passado. O grupo é formado por cerca de 20 profissionais de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Justiça do PR vai oferecer ao Maranhão programa de gestão de presos
Detentos com problemas mentais dormem em ginásio em Pedrinhas, no MA
Justiça determina construção de novos presídios em 60 dias no Maranhão
O pedido baseia-se, segundo Morelli, na escalada de violência em Pedrinhas. "Mesmo alertada desde 2011, inclusive por órgãos internacionais, a governadora não só se omitiu como deixou de agir", disse Morelli.
O advogado foi recebido pelo deputado Othelino Neto (PC do B), que é da Comissão do Recesso. A Assembleia Legislativa informou, via assessoria, que o presidente da Casa, Arnaldo Melo (PMDB), assim que tomar conhecimento do documento, vai instituir uma comissão especial para analisar o pedido.
Os deputados voltam do recesso parlamentar no dia 3 de fevereiro. A maioria dos 42 deputados compõe a base do governo.

Procurado, o governo do Maranhão não comentou o pedido de impeachment. Em nota, informou que tem dado prioridade às questões que envolvem "a solução dos problemas" no sistema penitenciário.

Sarney , Sarney , Sarney , Zequinha Sarney, Roseana Sarney

**1978/79: Sarney contra anistia ampla
** 1983/84: Sarney contra constituinte e eleições diretas
** Queria ser vice de Andreazza ou de Maluf. Tancredo também serve
** De onde vem a lenda?
 PORTAL VERMELHO/MA
A Serpente Encantada e o Sarney democrático

Por Egberto Magno

Um velho senador alagoano, Teotônio Vilela, arenista histórico, se insurge contra as manobras governamentais que impediam a redemocratização do país; se integra ao movimento pela da anistia dos presos e exilados políticos e dos que estavam atuando clandestinamente. A atitude corajosa do “menestrel das Alagoas” apanhou de surpresa ao governo e aos seus sustentáculos no Congresso Nacional haja vista que, até então, Teotônio acompanhara o governo em todas as questões centrais em debate no Senado Federal.

Em 1978 multiplicaram-se os Comitês Brasileiros pela Anistia (CBA’s). O governo e o seu partido, a ARENA, se colocam contra a anistia: tratava-se de promover uma “abertura lenta, gradual e segura”, o
que na prática significava retardar, ao máximo, a marcha pela redemocratização, enquanto o Brasil clamava por anistia que assegurasse a libertação dos presos políticos e o retorno dos exilados, como era o caso de Leonel Brizola, João Amazonas, Neiva Moreira, Paulo Freire, Luiz Carlos Prestes, Miguel Arraes (avô de Eduardo Campos), Waldir Pires, Francisco Julião, entre tantos.

Sarney foi contra a anistia ampla, geral e irrestrita, como se pode atestar nessa entrevista ao Jornal do Brasil (22/02/1978), em que diz: “Esse assunto não pode ser tema de radicalização nem de julgamento da Revolução sob pena de não haver anistia e de não cumprir os objetivos da conciliação. [A discussão] não pode ser levada como o ponto fundamental, sob pena de comprometer todo o processo de abertura”.

Já em 1979, com a crescente onda pró-anistia, a ditadura e a ARENA, agora sob a presidência de José Sarney, fazem de tudo para barrar um projeto avançado de anistia. Gozando de franca maioria nas duas Casas, a ditadura quer deixar de fora da anistia aquelas pessoas pertencentes a organizações guerrilheiras contra a ditadura. No projeto de lei encaminhado ao Congresso Nacional, o governo do ditador João Baptista de Oliveira Figueiredo e a ARENA de Sarney defendem, ainda, que os benefícios da anistia alcançassem aos torturadores e assassinos dos que lutavam pela liberdade, ao invés de serem julgados e condenados pela prática desses crimes.

A votação do projeto governamental da anistia restrita foi no dia 22 de agosto de 1979, mantendo a versão original, resultando na Lei nº. 6683/79 (Lei da Anistia). Alguns poucos parlamentares de bom-senso da ARENA votaram contra o governo que, embora tenha saído vitorioso na votação, viu-se derrotado política e moralmente, o que causou revolta a Sarney, que disse ao Jornal do Brasil no dia seguinte: “Lamento sinceramente que se tenham verificado discrepâncias na bancada da Arena em relação à orientação fixada pelo partido a respeito da anistia”. Este é José Sarney.

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PORTAL VERMELHO/MA

1983/84: Sarney contra constituinte e eleições diretas

A Serpente Encantada e o Sarney democrático

Por Egberto Magno

A luta do povo brasileiro pela redemocratização do país ganhou fôlego com a volta dos exilados e a libertação de presos políticos com a anistia. A ditadura dava os seus últimos sinais vitais, os derradeiros suspiros. A primeira metade dos anos 80, no Brasil foi marcada pela mais ampla mobilização popular exigindo o fim da ditadura com eleições diretas para presidente.

Em fins de agosto de 1983 o presidente do agora PMDB, Ulysses Guimarães, se pronuncia da tribuna da Câmara dos Deputados para expor as opiniões do partido acerca da grave crise enfrentada pelo país e suas propostas políticas para enfrentá-la, defendendo a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte e eleições diretas para presidente da República. Sarney sairá em defesa da ditadura.

Na semana posterior à fala de Ulysses Guimarães, o senador e José Sarney, em enfadonho e longo discurso como presidente do PDS (que sucedeu a ARENA) se contrapõe às propostas daquele que mais adiante viria ser o “senhor diretas”. Assim se pronunciou Sarney: “Em vez de uma Constituinte, nossa proposta é uma reforma ampla em que a Nação seja ouvida através de discussão por todos os seus segmentos, para que o Congresso Nacional reflita nessa ampla reforma constitucional o sentimento da Nação inteira”.

E continua: “A nossa posição, do PDS, é bem conhecida. Uma Constituinte se torna necessária quando ocorre o caos institucional, um hiato do Estado de Direito. Tal não ocorre em nosso país. Estamos em plena vigência das leis, com uma Constituição a que todos juramos defender”. Sarney comporta-se como a rainha Maria Antonieta, da França que, durante a Revolução Francesa, ao avistar o povo faminto em frente ao palácio gritando por pão respondeu: “Não tem pão, comam brioches!”.

À proposta de eleições diretas para presidente, Sarney se contrapôs argumentando que elas não seriam condição essencial para uma democracia plena, sendo desnecessárias em todos os níveis (municipal, estadual e nacional). “A eleição direta e indireta são democráticas, desde que não manipuladas”.

A desfaçatez é tamanha que o senador maranhense chega a dizer que no Brasil não houve violência interna, como ocorreu em outros países, para sair do autoritarismo, como se àquela altura (1983) não estivéssemos ainda sob o tacão da ditadura militar.

A Emenda Constitucional nº. 5, que visava restabelecer eleições diretas para presidente foi proposta em 1983 pelo deputado peemedebista mato-grossense Dante de Oliveira, vindo a ser votada em 25 de abril de 1984, sendo derrotada inclusive com o voto contra e o empenho de José Sarney, presidente do PDS. Mas, antes, Sarney orientou Sarneyzinho (Zequinha Sarney), o filho deputado federal, a votar a favor da emenda, afinal seguro morreu de velho. Vai que ele passa no plenário...

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Queria ser vice de Andreazza ou de Maluf. Tancredo também serve (Tancredo era do partido de oposição ao seu)

 A Serpente Encantada e o Sarney democrático

Por Egberto Magno

Sarney tinha um plano traçado para o ano de 1985: ser eleito vice-presidente da República no Colégio Eleitoral e, pelo PDS. No primeiro semestre de 1984, na condição de chefe maior do
PDS, propõe ao presidente Figueiredo e aos caciques da legenda uma “consulta às bases partidárias” para que elas indicassem os nomes do partido a presidente e vice-presidente, os quais seriam aprovados em Convenção Nacional. Os que saíssem legitimados pela maioria dos 80 mil filiados disputariam o Colégio Eleitoral. Para encabeçar a chapa, a disputa interna se deu entre o ex-governador de São Paulo, Paulo Maluf e o então ministro do Interior, Mário Andreazza.

O plano de Sarney era ser o vice de quem vencesse as prévias, mas tanto ele quanto Figueiredo preferiam Andreazza, embora o rumo das coisas apontasse para a vitória de Maluf. Sarney tinha, assim, duas grandes barreiras a serem transpostas: fazer Andreazza o candidato do PDS e suplantar os fortes nomes de Antônio Carlos Magalhães, da Bahia e Flávio Marcílio, do Piauí, que “corriam por fora” e representavam ameaça ao seu projeto de candidato a vice-presidente. Sarney imaginava que, no posto de presidente nacional da legenda, teria condições de mobilizar o partido em todo o país e manobrar para aprovar, na consulta, o seu nome na chapa.

No meio do caminho tinha uma pedra...

A proposta nada tendenciosa de consulta às bases causou estranheza e desconfiança no seio dos pedessistas mais próximos a Paulo Maluf, que receavam um golpe dentro do PDS. João Figueiredo deu uma de “João sem braço”. O deputado Adail Vettorazzano (PDS-SP), malufista até a medula óssea, assim se pronunciou no dia 6 de junho de 1984, na Câmara Federal: “(...) mais um balão de ensaio teria sido lançado aos ares de Brasília, desta vez pelo nosso amigo e grande Senador José Sarney”, que “defende as eleições indiretas, defende a legitimidade do Colégio Eleitoral. Isto é um fato público, notório”.

Ainda naquela sessão o deputado do PDS carioca Eduardo Galil reagiu de maneira enérgica às manobras de Sarney de consulta às bases: “Nenhuma lei, nenhum casuísmo (...) que venha à margem do processo legal, como esses golpezinhos de maquiavélicos acadêmicos, que talvez não tenham escrito a própria obra, e que começam a escrever sua história política pelo avesso, serão suficientes para derrotar Paulo Salim Maluf. Enfie, o Sr. José Sarney, no saco sua viola e procure outra freguesia, pois não vai encontrar a receptividade que Sua Exª imagina”.

O deputado do PDS carioca qualifica Sarney de “omisso”, “enganador” e de que se acovarda diante do presidente da República e de ministros, porque não defende o interesse maior do partido, mas sim o interesse pessoal dele mesmo.

Feitas as contas, Sarney percebeu que a sua proposta de consulta às bases e de indicação de seu nome a vice-presidente seria rechaçada entre os caciques partidários. Convocou reunião da Executiva Nacional para o dia 11 de junho. Ali, renunciou à presidência do PDS, pois a convenção a ser realizada em agosto sufragaria Paulo Maluf o candidato do partido. E o mais grave: ele não seria indicado vice na chapa. Naquele mesmo dia, o deputado Adail Vettorezzo (PDS-SP) sobe mais uma vez à tribuna da Câmara: “Pretendo falar hoje sobre o caso tragicômico da prévia do Senador Sarney, que, como é do conhecimento geral, sempre sonhou com a Vice-presidência da República, quer ao lado de Andreazza ou de Paulo Maluf”.

Assim, em 11 agosto daquele ano a Convenção Nacional do PDS homologou a chapa Maluf-Flávio Marcílio, derrotando, de uma só vez Figueiredo, Sarney, ACM, Jorge Bornhausen, Marco Maciel e Aureliano Chaves. Com a fratura no interior do PDS estavam dadas as condições para que o candidato do PMDB, Tancredo Neves, cabalasse votos entre os dissidentes do partido da ditadura. Tancredo então destacou imediatamente Fernando Lyra, homem de sua confiança, para convidar Sarney a compor com ele a chapa que sairia vitoriosa no Colégio Eleitoral. Se formava ali a Aliança Liberal.

O Colégio Eleitoral se reuniu em 15 de janeiro de 1985. A chapa Tancredo-Sarney obteve 480 votos contra 180 da chapa Maluf-Flávio Marcílio, com 26 abstenções. Sarney havia, então, conseguido ser eleito vice-presidente da República. Para ele, pouco importava quem era o presidente.



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PORTAL VERMELHO/MA
De onde vem a lenda?

Por Egberto Magno

Tancredo Neves, o presidente eleito, começou imediatamente a montagem de seu governo. Formou o seu Ministério com base na aliança que o conduziu à vitória no Colégio Eleitoral. Seria, portanto, um governo heterogêneo, composto por homens de tradição política mais democrática e de esquerda, por um lado, e de figuras mais conservadoras originárias da dissidência do PDS, por outro, afinal, foi esta amálgama que possibilitou a formação da Aliança Liberal. Com a doença de Tancredo, Sarney toma posse. Em seguida, a inesperada e trágica morte do presidente eleito comoveu o país de ponta a ponta. Sarney é efetivado no cargo.

Quando Sarney concluiu o seu mandato presidencial em 15 de março de 1990 a inflação era de 764,86%, batendo todos os recordes. Estava isolado politicamente e sem a menor credibilidade popular, muito diferente do início de sua gestão, quando adotou algumas medidas que trouxeram esperança à população, principalmente o Plano Cruzado (1986) que congelou os preços, criou o gatilho salarial e aumentou o salário mínimo. Na verdade, tudo não passou de um jogo de cena para garantir a vitória do PMDB nas eleições de 15 de novembro daquele ano: seis dias após eleger quase todos os governadores de seu partido, Sarney editou o Plano Cruzado II em que aumentava impostos e tarifas públicas e liberava os preços até então congelados. O povo se sentiu traído e no dia 25 de junho de 1987, no Rio de Janeiro, manifestantes apedrejaram o ônibus onde estava Sarney.

A lenda que credita a Sarney a um suposto espírito democrático repousa no fato de que, sob seu governo, entidades sindicais e estudantis até então proibidas foram legalizadas, a exemplo da União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) e centrais sindicais. Além disso, a legalização dos partidos comunistas em 1985 (PCdoB e PCB) “concedida” por José Sarney comprovaria suas convicções democráticas. Não há engano maior.

Na verdade, a legalização das entidades estudantis, das centrais sindicais e dos Partidos Comunistas se deu em razão do processo histórico marcado por mobilizações populares e sociais e pelo pacto político entre as forças heterogêneas que originaram o novo governo, a partir da condução política de Tancredo Neves. Não assegurar a institucionalização dessas organizações seria um “cavalo de pau” que colocaria o presidente Sarney em mãos lençóis, pois o nível de radicalização democrática naquela quadra histórica não o perdoaria, haja vista que se mantinha vivo o ambiente político e social que ensejou o início do processo de redemocratização do Brasil.

Sarney não concedeu a legalização. Ela foi conquistada através das amplas mobilizações que sacudiram o país na primeira metade da década de 80, momento no qual Sarney se opunha às diretas e a uma nova Assembleia Nacional Constituinte que restabelecesse a institucionalidade política, inclusive, com a legalização dos partidos comunistas, proscritos.

No decorrer do tempo, o governo foi ganhando contornos cada vez mais conservadores. Ainda em 1985 o presidente do INCRA José Gomes, da esquerda católica, demite-se por discordar dos recuos na reforma agrária. Os anos que sucederam foram de massacre de trabalhadores rurais no interior do país. Em fevereiro de 87 o PCdoB rompe com o governo Sarney e adota a campanha “Xô Sarney!”. Os anos de 1987/88 são marcados por uma guinada ainda mais à direita: assassinato de três operários na CSN Volta Redonda, surgimento do Centrão (articulado por Sarney) etc. Enquanto isso ocorre Greve Geral dos trabalhadores e manifestações por eleições para presidente em 88.

A articulação do “Centrão” na Assembleia Nacional Constituinte visava impedir uma Constituição avançada, mas as mobilizações populares garantiram uma Carta ainda assim progressista. Foi este agrupamento de direita que bancou mandato de 5 (cinco) anos para Sarney. As eleições deveriam ser realizadas em 1988, no entanto, o presidente manobrou para ampliar para cinco anos, e conseguiu.

Por razões de conveniência e oportunismo político Sarney se filiara ao PMDB. Ulysses Guimarães, um democrata convicto, sempre fiel ao “MDB de guerra”, viu-se constrangido a conviver, em uma mesma legenda, com uma figura que defendeu o AI-5, que não se opôs à tentativa de cassação de seu mandato em 1977 pela ditadura e fez de tudo para impedir a redemocratização do país. Por ironia do destino, “o senhor diretas” disputaria a presidência da República em 1989 e é largado à míngua por Sarney, obtendo pouco mais de 3 milhões de voto, ficando em 7º lugar, atrás até mesmo de Paulo Maluf.

Vieram Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique, Lula, Lula de novo e agora Dilma. E Sarney ao lado de todos: “Hay gobierno, soy a favor”.

Este é e sempre foi o “lendário democrata” José Sarney que, há poucos dias, dissera em entrevista na rádio de sua propriedade que no Maranhão a violência não ultrapassava os muros dos presídios.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

A ditadura da ARENA e do Sarney

MDB de Ulysses versus ARENA de Sarney

... e, ainda hoje não deixou a ditadura. Como dizem os próprios maranhenses: "a ditadura saiu dele mas, ele não saiu da ditadura"

A Serpente Encantada e o Sarney democrático

PORTAL VERMELHO/MA
9 DE JANEIRO DE 2014 - 12H40 

 Por Egberto Magno

O ano de 1974 não foi nada animador para os militares, pois o MDB elegeu a maioria das vagas em disputa para o Senado da República. Pego de surpresa, a ditadura sofreu revesses em estados importantes, que elegeram senadores da oposição, a exemplo do destemido Marcos Freire (PE), Pedro Simon (RS), Itamar Franco (MG) e Orestes Quércia (SP), conquistando 17 cadeiras contra quatro obtidas pela ARENA. Paralelamente, as forças democráticas e populares continuavam o esforço pelo seu reagrupamento através da “Frente Ampla”, que procurava congregar todas as correntes contrárias ao governo. No interior do PMDB se formava o grupo dos “autênticos”, de conteúdo mais à esquerda. Enquanto isso, a ditadura continuava a perseguir, torturar e matar quem se levantasse em defesa da liberdade e da democracia.

Na segunda metade de 1977, o IBOPE divulga pesquisa de opinião pública em todo o país na qual se constata que 80% da população estava desejosa pelo fim da ditadura militar, clamava por liberdade e democracia. Meses antes, o presidente Ernesto Geisel, de quem o senador José Sarney era liderado, editou um conjunto de medidas que ficou conhecido como “Pacote de Abril”. Naquele mês o governo recorreu ao famigerado AI-5, defendido por Sarney desde sempre e fechou o Congresso Nacional, temporariamente. Ato contínuo, encaminhou medidas ao Congresso Nacional em que criava os chamados senadores “biônicos” (eleitos indiretamente pelas Assembleias Legislativas) – assegurando que o governo voltasse a ter maioria no Senado; aumentava o quórum para aprovação de emendas constitucionais, passando de 2/3 para maioria absoluta. Tais medidas foram aprovadas no dia 13 de abril e representavam mais um capítulo das manobras governamentais visando retardar a democratização do país.

Em setembro, o MDB, cujo presidente era o deputado Ulysses Guimarães, realiza Convenção Nacional e aprova Resolução defendendo a convocação de uma Nova Assembleia Nacional Constituinte. A ARENA se opõe. Em nota, diz que o MDB quer furtar do Congresso nacional a sua “incontrastável” função constituinte e que “Fazê-la [a nova Assembleia Constituinte] é dividir o país. O MDB a prevê e nós lutaremos contra ela”, sustenta o partido da ditadura militar. Este era o partido de José Sarney, no qual exercia enorme influência.
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PORTAL VERMELHO/MA
9 DE JANEIRO DE 2014 - 12H42 Arena de Sarney quer cassar Ulysses Guimarães
 A serpente encantada e o Sarney Democrático

Por Egberto Magno

A ofensiva do governo e da ARENA visando intimidar a oposição não cessou com o “Pacote de Abril“. O deputado paranaense Alencar Furtado, líder do MDB na Câmara Federal, teve o mandato cassado e suspenso seus direitos políticos por dez anos, com base no AI-5. Além disso, o Procurador-geral da República, Henrique Fonseca de Araújo, sob a orientação do governo, encaminhou representação denunciando presidente do MDB, Ulysses Guimarães, por suposta ilegalidades cometidas na transmissão de programa partidário em rede de rádio e televisão. Na sessão plenária no Senado, dia 13 de outubro, o senador emedebista Franco Montoro (SP) fez contundente discurso denunciando o AI-5, base legal que deu guarida à cassação do mandato do parlamentar paranaense. Montoro também denunciou as manobras governamentais que objetivam cassar o mandato de Ulysses Guimarães, presidente do MDB, já que nenhuma ilegalidade havia sido cometida.

O Líder da ARENA no Senado, José Sarney, que se intitulava “liberal e defensor da democracia”, em aparte ao discurso de Franco Montoro, assim se pronunciou: “Não há nada que temer, num país no qual funcionam as suas instituições políticas e a sua Justiça e o próprio MDB reconhece que o assunto está entregue à isenção, ao patriotismo e à independência do Supremo Tribunal Federal”. Sobre o fato de o governo ter proibido as propagandas partidárias na TV, Sarney disse que: “O decreto feito pelo presidente da República suspendeu transitoriamente a pregação dos Partidos através da televisão. E o fez por quê? V. Exª não pode fazer essa injustiça ao senhor presidente da República, de que Sua Excelência o fez baseado no motivo subalterno das eleições. As motivações dos atos do presidente Geisel esta Nação já sabe que são sempre as maiores e mais altas e os objetivos que Sua Excelência tem pela frente são sempre objetivos de natureza democrática”.

Como se vê, mais uma vez o senador maranhense se utiliza do substantivo “democracia” para sustentar atos antidemocráticos. Se tivesse uma postura realmente democrática, o senador Sarney teria, como Líder da maioria, se colocado em defesa de um parlamentar cujas prerrogativas estavam sendo vilipendiadas pelo governo. Mas não foi assim que agiu o “liberal e democrata” senador, muito embora reconhecesse estar o país sob a égide da ditadura: “Todos sabemos e nunca negamos que temos atos transitórios, que temos atos de exceção, inseridos dentro de nossa legislação (...). Ninguém mais do que o presidente Ernesto Geisel é o maior defensor da democracia neste país”. Os “atos transitórios” nunca cessam e são, em verdade, permanentes.
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PORTAL VERMELHO/MA
9 DE JANEIRO DE 2014 - 12H39
Embates entre Sarney e Nelson Carneiro
A serpente encantada e o Sarney democrático, III

Por Egberto Magno
O senador oposicionista Nelson Carneiro, do MDB, refuta com veemência as palavras de José Sarney, questionando o fato de o destino do país está nas mãos de um só homem – o presidente Garrastazu Médici, tendo este homem o direito de dissolver o Congresso Nacional, as Assembleias Legislativas e as Câmaras de Vereadores, cujos membros foram eleitos pelo voto popular, e avocar para si as atribuições legislativas. “No Rio Grande do Sul, município de Canguçu, (...), nas eleições diretas foram eleitos um deputado, o prefeito e o vice pelo MDB. Todos foram cassados e o governo transformou aquele município em Área de Segurança Nacional”, sendo nomeado interventor o candidato da ARENA que havia sido repelido pelo povo nas urnas, denunciou Carneiro. Se dirigindo a Sarney, Nelson Carneiro o desmascara: “Me surpreende que um homem de formação liberal, ainda agora confessada, (...) na hora da sua maturidade política, venha a esta tribuna sustentar a necessidade de se manter esse estatuto, que é um opróbrio à consciência democrática da Nação!”.

Em discurso proferido no dia 16 de setembro do longínquo ano de 1971, o senador José Sarney, sem o menor constrangimento, confessa que “em dezembro de 1968 [se referindo ao decreto que instituiu o AI-5], quando o presidente Costa e Silva viu-se obrigado a editar o AI-5 e a colocar em recesso esta Casa, foi dito que faltou ao Governo o apoio político necessário para conjurar a crise. Foi preciso apoio militar para resolver uma situação eminentemente política”, demonstrando, claramente, a sua legitimação àquele ato de exceção. Ainda naquele mês, dia 21, Sarney tece elogios ao primeiro presidente após o golpe militar de 1964, Castelo Branco, considerado por ele uma das maiores figuras da história do Brasil e um dos grandes estadistas deste país. Com um estadista daqueles...

Nos anos que se seguiram o ainda quarentão senador manteve-se caninamente fiel às ações perpetradas pela ditadura, se revelando um dos melhores amigos do regime.

Crimes aumentam 62% na gestão Roseana Sarney

Com 2º pior IDH, MA tem alta de 62% dos crimes na gestão Roseana Sarney

Governadora diz que riqueza causa violência. 'The Economist' compara Estado a Reino de Tonga
    A governadora Roseana SarneyElza Fiúza/07.11.2012/ABr
    A taxa de homicídios na região metropolitana de São Luís teve alta de 62% desde 2010, após Roseana Sarney voltar ao poder no Maranhão. Anteontem, a governadora atribuiu a violência ao fato de o Estado estar “mais rico”. Apesar do crescimento da economia, porém, o Maranhão segue com o segundo pior PIB per capita e o segundo pior IDH regional do País (veja quadro abaixo).
    — Um dos problemas que estão piorando a segurança é que o Estado está mais rico, o que aumenta o número de habitantes — afirmou Roseana depois de reunir-se com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo na quinta-feira (9). A frase foi publicada pelo jornal “O Globo”.
    Roseana reassumiu o governo do Maranhão em 17 de abril de 2009, após a Justiça cassar o mandato de Jackson Lago (PDT), acusado de crime eleitoral. Antes, a filha de José Sarney já havia governado o Estado de 1995 a 2002.
    Em 2010, primeiro ano completo da governadora de volta ao poder, a região metropolitana de São Luís registrou 499 homicídios, segundo dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública. No ano passado, a violência na região fez 807 vítimas.

    Economia do Maranhão comparável ao Reino de Tonga
    De acordo com o relatório de contas regionais divulgado pelo IBGE em novembro passado, a economia do Maranhão realmente ganhou relevância desde a primeira ver que Roseana assumiu o governo, em 1995. Na época, o Estado contribuía com 0,9% do PIB nacional. A proporção subiu para 1,3% em 2011.
    Desde 1995, Roseana só deixou de ter influência no governo maranhense durante o curto período em que Lago permaneceu no poder. Além dela e do pedetista, o único a governar o Estado foi José Reinaldo Carneiro Tavares, vice que herdou o cargo de Roseana em 2002 e conseguiu se reeleger.
    Mas, mesmo com o avanço, o Estado segue entre os mais pobres do País. O PIB per capita do Maranhão só perde para o do Piauí. No ano passado, a revista britânica “The Economist” comparou a taxa do Estado à do Reino de Tonga, pequena ilha da Oceania. Na mesma publicação, Tocantins (estado vizinho ao Maranhão) foi comparado à emergente África do Sul e o Distrito Federal, a Portugal.
    Fonte: noticias.r7.com

    a informação de que o ex governador do Maranhão Jackson Lago foi cassado e, que cita o motivo de crime eleitoral, pode ser completada esclarecendo que, pelos mesmos motivos - e ainda outros piores - tramitam na justiça pedidos de cassação ja de muito tempo atrás (e que nunca foram julgados) tanto da governadora quanto do seu pai e espelho politico, o ex comparsa da ditadura e hoje senador pelo Amapá, José de Ribamar Araújo Costa - vulgo José Sarney.

    Já o pedido feito pela cassação de Jackson Lago foi instantaneamente julgado devido aquela situação de que a oligarquia é blindada, e ninguém sabe explicar o real motivo ou como se consegue essa blindagem Sarneysta.

    Antonio MC








    Relação feita pela governadora pode ser considerada um "escárnio"

    Para a pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da USP e professora da UFABC (Universidade Federal do ABC) Camila Dias, a relação entre violência e riqueza do Estado feito pela governadora é “absurda” e pode ser considerada um "escárnio” à população maranhense.
    es·cár·ni·o 
    (derivação regressiva de escarnir)
    substantivo masculino
    1. Atitude ou dito que fazem pouco de algo ou de alguémprovocando manifestamente o riso. = MOFAMOTEJOTROÇAZOMBARIA
    2. Atitude de desconsideração por algo ou por alguém. = DESACATODESDÉMDESPREZOMENOSPREZO

    "escárnio", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/esc%C3%A1rnio [consultado em 13-01-2014].


    — Um Estado dominado há décadas pela mesma família, com problemas gravíssimos, e ela dá uma explicação dessas. É um escárnio àquela população tão empobrecida e tão sofrida. O que produz a violência é a extrema desigualdade. Há uma porção muito pequena de pessoas muito ricas e uma parcela gigantesca de pessoas pobres, sem acesso a direitos, sem acesso a bens básicos para uma vida digna.
    O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, divulgado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), aponta que o Maranhão tem o segundo pior IDH do País, atrás apenas de Alagoas. O índice, calculado com base em dados de 2010, leva em conta a expectativa de vida, a escolaridade e a renda da população. A taxa do Maranhão é semelhante à obtida em 2012 pela Síria, país que vive em guerra civil
    noticias.r7.com

    domingo, 12 de janeiro de 2014

    Maranhão com Flávio Dino

     


    Do jeito que andam as coisas no estado, a política que é tudo que temos de onde esperar uma solução dos problemas criados pelos políticos, em exercício, vem neste ano de 2014, nos trazer uma grande esperança no âmbito de fazer com que se cumpra todas as leis e regras, devolvendo assim, a paz, segurança e liberdade do povo do Maranhão. A esperança que temos na política parte do quadro da esquerda, onde já tiveram um governador irregularmente cassado (e aí pergunto novamente: por que eles fazem o que querem e ninguem sequer reclama"?), agora partem em coligação, para enfrentar estes que até agora não apareceu uma criatura que seja, mesmo diante de tantos fatos que desabonam os caçadores, que ja viraram caça mas não se encontra quem os possa encarar, que seria, neste caso, a justiça maranhense e brasileira.
    a coligação que vai se opor, tem seu principio socialista e é encabeçada por um político austero no que diz respeito a levar a frente um estado em fase de degradação constante e, mesmo assim a atual governadora tem a maior dificuldade para ensaiar umas palavras de crescimento, sabendo ela que é a mais pura inverdade diante dos quadros de pobreza e falência que se institui a cada dia no estado.

    Flávio Dino
    O Deputado e Presidente da EMBRATUR, Flavio Dino, Candidato da Coligação que busca melhorar a situação do estado, junto com outras lideranças de partidos que formam esta coligação, como os deputados Raimundo Cutrim, Deputado Rubens Junior, Deputado Othelino Neto, Vereadora Rose Sales, Prefeito de São Luis Edivaldo Holanda Junior, Deputado Bira do Pindaré, deputado Valdir Maranhão,  Deputado Olivio Dutra,  Vice Prefeito de são Luis: Roberto Rocha, entre muitos outros, vem trabalhando o ano todo, como é de costume do seu partido o PC DO B (trabalhar tambem, fora de anos eleitorais), para buscar todo e qualquer problema, onde quer que este possa existir, para já ter em pauta, antecipadamente, os planos pelos quais serão tratados cada uma dessas necessidades perante o povo e o estado do Maranhão.

    É a possibilidade, não só de mudança no quadro político, como de melhoria para o povo e todos aqueles que por aqui passam em busca de trabalho e lazer.

    Flávio Dino é o nome da aposta que todos querem marcar no cartão das próximas eleições.

    Blog do Amorca