sexta-feira, 8 de julho de 2022

Nova variante BA.4 e BA.5 da Ômicron

Novas subvariantes mais contagiosas do coronavírus são confirmadas no Ceará, alerta Fiocruz

Sublinhagens da Ômicron são associadas ao intenso aumento de casos em outros países com maior chance de infecção mesmo em vacinados

Está confirmada a presença das subvariantes BA.4 e BA.5, que são formas mais transmissíveis da Ômicron, no Ceará. Os vírus, associados ao aumento intenso de casos nos Estados Unidos e Europa, foram identificados pela Rede de Vigilância Genômica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

As informações foram repassadas por Fernando Dias, doutor em Ciências da Saúde e membro da Rede Genômica da Fiocruz Ceará, durante entrevista à reportagem do Diário do Nordeste nesta terça-feira (5).

A identificação acontece com base na análise de 115 amostras colhidas entre os dias 27 de maio e 18 de junho. Do total, 50 são referentes à BA.5 e 10 à BA.4 abrangendo 52% dos exames. Veja a íntegra da reportagem no link abaixo.

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ceara/novas-subvariantes-mais-contagiosas-do-coronavirus-sao-confirmadas-no-ceara-alerta-fiocruz-1.3252112

quarta-feira, 15 de junho de 2022

Bruno Pereira e dom Phillips: Irmãos confessam assassinato.


Irmãos confessam assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips, diz fontes da PF


Os irmãos Oseney da Costa de Oliveira e Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, confessaram, nesta quarta-feira (15), o assassinato do indigenista Bruno Araújo Pereira, servidor público licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai), e do jornalista inglês Dom Phillips. Fontes da Polícia Federal ouvidas pelo Congresso em Foco afirmam que os dois, além de confessarem, indicaram o local do crime.

De acordo com a PF, Oseney, também conhecido como Dos Santos, foi preso temporariamente nesta terça-feira (14). Já Amarildo está preso desde o dia 7. O portal G1 informou que, até esta quarta-feira (15), nove pessoas foram ouvidas pela PF, incluindo Josenete, mulher de Amarildo. Ela prestou depoimento na última sexta-feira (10) acompanhada de um advogado e não quis falar sobre os desaparecidos.

A PF ainda não se manifestou oficialmente sobre a confissão dos irmãos.

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Congresso em Foco

Bruno e Dom estavam se deslocando da Comunidade São Rafael até Atalaia do Norte, no Amazonas, mas não chegaram ao destino. O deslocamento era calculado em duas horas. A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) iniciou a mobilização de busca pelos dois assim que o desaparecimento foi divulgado. Bruno era alvo constante de ameaças de madeireiros, garimpeiros e pescadores.

Dom Phillips era colaborador do jornal britânico The Guardian e estava trabalhando em um livro sobre a Floresta Amazônica e o meio ambiente. Ele era casado com uma brasileira, morava em Salvador e trabalhava como correspondente no Brasil há 15 anos. Ele também tinha participação ativa em projetos sociais na capital baiana.

Bolsonaro: Dom Phillips era “malvisto” por produzir matérias

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a associar o desaparecimento dos ativistas Bruno Pereira e de Dom Phillips ao descuido dos dois. Em entrevista veiculada nesta quarta-feira (15) no canal do Youtube da jornalista Leda Nagle, o presidente afirmou que o jornalista era “malvisto na região” por fazer “muita matéria contra garimpeiro” e com foco em conflitos ambientais. O presidente chegou a chamar a viagem dos dois de “excursão”.

“Esse inglês [Dom Phillips], ele era malvisto na região. Porque ele fazia muita matéria contra garimpeiro, a questão ambiental… Então, aquela região lá, que é bastante isolada, muita gente não gostava dele. Ele tinha que ter mais do que redobrado a atenção para consigo próprio. E resolveu fazer uma excursão”, disse o presidente. No dia 7 de junho, Bolsonaro afirmou, já com os dois desaparecidos, que ambos estavam em uma “aventura não recomendável”.
Por Congresso em Foco

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Ação efetiva no combate à desinformação

 Evento com plataformas digitais e partidos termina com chamado à ação efetiva no combate à desinformação



Twitter, TikTok, Google/YouTube e Telegram apresentaram iniciativas para combater a propagação de conteúdo falso ou malicioso nas Eleições 2022
“Talvez já seja o tempo em que as nossas reflexões precisem se transformar em ações”. Com esse chamado à ação efetiva no combate às notícias falsas envolvendo as Eleições Gerais de 2022, a secretária-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Christine Peter da Silva, encerrou o evento “Plataformas Digitais e Partidos Políticos: o enfrentamento à desinformação como instrumento de promoção da democracia”. O encontro promovido pelo TSE começou ontem e foi encerrado nesta quarta-feira (8).

No último dia do evento, as plataformas Twitter, TikTok, Google/YouTube e Telegram tiveram a oportunidade de apresentar as principais iniciativas para o combate à desinformação e para o incentivo à propagação de conteúdo noticioso genuíno, algumas desenvolvidas de forma piloto para serem empregadas no processo eleitoral das Eleições 2022 no Brasil e, posteriormente, replicadas para outros países.

Pesquisas eleitorais: você sabe o que são?

Ferramentas de opinião pública, elas são utilizadas por institutos ou entidades para verificar a preferência do eleitorado nos meses que antecedem uma eleição

Site do TSE - 09/06/2022 19:00 - Atualizado em 09/06/2022 19:03


Até esta quinta-feira (9), o Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já contabiliza 660 pesquisas eleitorais relativas às Eleições Gerais de 2022. Desse total, mais de 170 se referem aos cargos de presidente e vice-presidente da República. Mas você sabe o que é pesquisa eleitoral?

É a indagação feita à eleitora ou ao eleitor, em um determinado momento, a respeito das candidatas e dos candidatos que podem disputar ou já concorrem em uma eleição. Essa ferramenta de opinião pública é utilizada por institutos ou entidades  para verificar a preferência da eleitora ou do eleitor nos meses que antecedem um pleito.

Como toda pesquisa de opinião pública, ela utiliza método científico para apurar a realidade do momento junto a segmentos representativos do eleitorado, chamados de amostra. Além de seguirem metodologias específicas, as pesquisas são obrigatoriamente registradas na Justiça Eleitoral.  

O artigo 33 da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) dispõe que as empresas e entidades que realizam pesquisas de opinião pública relacionadas às eleições ou a candidatas e candidatos são obrigadas a registrar cada uma delas no Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle) da Justiça Eleitoral até cinco dias antes da divulgação. 

Tal registro, contudo, não implica obrigatoriedade de divulgação dos respectivos resultados, já que a Justiça Eleitoral não exerce qualquer controle prévio sobre essa etapa, tampouco gerencia ou cuida da publicação dos levantamentos. Assim, a divulgação do resultado, bem como a metodologia utilizada e outras informações sobre a pesquisa são de total responsabilidade da empresa que a realiza. 

Informações para o registro

O registro da pesquisa na Justiça Eleitoral deverá conter as seguintes informações: quem contratou a pesquisa e quem pagou, com os respectivos números no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ); valor e origem dos recursos; metodologia usada; e período de realização do levantamento.

Outros dados necessários são o plano amostral e ponderação quanto a gênero, idade, grau de instrução e nível econômico do entrevistado, assim como o questionário completo aplicado ou a ser aplicado, o nível de confiança, a margem de erro da pesquisa e o nome do estatístico responsável. 

As regras estabelecidas para o registro e a divulgação de pesquisas eleitorais são fundamentais para evitar levantamentos fraudulentos. Essa transparência permite que as pesquisas sejam auditadas e contestadas. Os partidos políticos, o Ministério Público, as candidatas e os candidatos, as coligações e as federações partidárias detêm legitimidade para impugnar o registro ou a divulgação de uma pesquisa eleitoral mediante requerimento à Justiça Eleitoral, bem como para apresentar as ações judiciais eleitorais cabíveis.

Com isso, eles  podem ter acesso ao sistema interno de controle, verificação e fiscalização da coleta de dados das entidades e das empresas que divulgarem pesquisas de opinião, a fim de confrontar e conferir os dados publicados, preservada a identidade das pessoas entrevistadas.

A divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano e multa no valor de R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00. 

Consulta

As pesquisas de opinião sobre as Eleições 2022 e eventuais candidaturas ao pleito podem ser consultadas por qualquer cidadão na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por meio do Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle). A divulgação de pesquisas sem registro prévio das informações na Justiça Eleitoral também esta sujeita à multa no mesmo valor da pesquisa fraudulenta. 

Ao acessar o sistema, o interessado pode obter informações como: número de registro; período em que foi realizado o estudo; margem de erro; nível de confiança; quantidade de entrevistas; nome da entidade que fez o levantamento; e, se for o caso, de quem a contratou.

Além de contribuir para tornar o processo eleitoral mais transparente, a medida torna-se especialmente útil para que os eleitores não sejam vítimas de fake news, uma vez que poderão conferir a veracidade do que é divulgado, por exemplo, nas redes sociais.

Passo a passo

1º Acesse PesqEle. Na primeira tela, preencha o campo “Eleições”, selecionando “Eleições Gerais 2022”; em UF, indique o estado ou se prefere a opção “Brasil”. Caso prefira, é possível refinar a busca adicionando mais elementos. Em seguida, clique em “Pesquisar”.

2º Na segunda tela, serão exibidos os resultados. Clique em cada um para ter acesso ao conteúdo.

3º Para uma análise mais específica, clique no ícone de lupa à direita de cada registro. Na página, poderão ser encontrados

Utilidades da T. I. Tecla Num Lock

Olá! Galera.
Muitas pessoas têm problemas com o teclado que, às vezes não respondem adequadamente à digitação.  Fato mais corriqueiro é se deparar com o teclado invertendo as letras por números, que seria simplesmente utilizar a tecla"Num Lock". 
Acontece, porém, que nem todos os note books te esta opção, ou seja, não trazem a dita tecla.
Isto acontece. Na maioria das vezes, após se utilizar um teclado externo ao notebook. Geralmente se resolve utilizando as teclas FN + F11. Digo Geralmente, pois, nem sempre funciona dessa forma, então o melhor que se tem e fazer é acoplar um teclado externo e pressionar, através deste a tecla Num Lock, com mais garantia de que resolverá o problema.

Espero ter ajudado. Abraço a todos e Bom serviço.

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

A miséria criada por Bolsonaro.

 

A miséria criada por Bolsonaro: foto do caminhão da xepa da carne causa comoção.

Bolsonaro e capa do Extra (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Reprodução

Uma foto da capa do jornal Extra é o símbolo do Brasil de Bolsonaro e viralizou nas redes sociais: pessoas em desespero no Rio disputando ossos e pelanca no caminhão da "xepa da carne"

247 - Pessoas em desespero, disputando ossos e pelancas dispensados por um açougue, num caminhão.A edição desta quarta-feira (29) do jornal Extra causou perplexidade e logo viralizou nas redes, como um símbolo da miséria criada pelo governo Jair Bolsonaro. Pelo menos 2 milhões de famílias brasileiras caíram na extrema pobreza entre janeiro de 2019, quando Jair Bolsonaro tomou posse, e junho deste ano.

A reportagem destaca que “uma fila de desesperados se formou no bairro da Glória”, região central da capital carioca, em busca da carcaça dos animais. 

No jornal O Globo, do mesmo grupo do Extra, o depoimento de Vanessa Avelino de Souza, de 48 anos, desempregada, é pungente. "Uma vez por semana, a desempregada  que mora nas ruas do Rio, caminha até o ponto de distribuição. Com paciência, separa pelanca por pelanca, osso por osso em busca de algo melhor para pôr na sacola. 'A gente limpa e separa o resto de carne. Com o osso, fazemos sopa, colocamos no arroz, no feijão... Depois de fritar, guardamos a gordura e usamos para fazer a comida', explica Vanessa, que lamenta não conviver com os cinco filhos. 'Não tenho como cuidar deles. Por isso, eles são criados pela minha mãe. Não temos quase nada. O que temos é de doações. Lá, pelo menos, eles têm um pouco de dignidade'".

Reportagem do UOL publicada neste domingo (26) aponta que em dezembro de 2018, durante o governo Michel Temer (MDB), havia 12,7 milhões de pessoas na pobreza extrema. Dois anos e meio depois e com Jair Bolsonaro na Presidência, esse número chegou a 14,7 milhões em junho de 2021. Uma reversão no cenário dos governos do PT, quando, durante 11 anos, houve redução continuada da pobreza. Segundo o Banco Mundial, a parcela da população em situação de extrema pobreza no país era de 13,6% em 2001, caindo para 4,9% em 2013.

Credito 247

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terça-feira, 31 de agosto de 2021

Pfizer diz que ofereceu vacina em agosto.

 Criticada por Pazuello, Pfizer diz que ofereceu vacina em agosto; entenda:

Vacina da Pfizer é preparada para distribuição.

Wanderley Preite Sobrinho

Do UOL, em São Paulo

08/01/2021 11h56Atualizada em 08/01/2021 13h56

A farmacêutica Pfizer negocia a venda de vacinas com o Brasil desde junho do ano passado, um mês antes de assinar um acordo confidencial com cláusulas semelhantes às que foram aceitas pela União Europeia e mais 12 países, 6 deles latino-americanos. É assim que o laboratório americano respondeu ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que ontem (7) pediu condições especiais para comprar as 70 milhões de doses ofertadas pela farmacêutica em 15 de agosto. As exigências do ministro ocorreram durante o anúncio da compra de 3 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Janssen, da Johnson & Johnson. A resposta da Pfizer foi dada na noite do mesmo dia. Entenda o caso:O que exige Pazuello? O ministro se queixou ontem de pelo menos quatro exigências da Pfizer, entre elas a isenção de responsabilidade por eventuais efeitos colaterais pela vacina. "Isso tudo obviamente faz com que a gente não consiga contratar a Pfizer", disse. "Queremos que a Pfizer nos dê o tratamento compatível com o nosso país, amenize essas cláusulas. Não podemos assinar dessa forma." Em dezembro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já havia ironizado o imunizante da Pfizer/BioNtec: "Lá no contrato da Pfizer, está bem claro nós [a Pfizer] não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um jacaré, é problema seu". Por que a Pfizer se nega a afrouxar as regras?  O laboratório diz que "não pode comentar detalhes da negociação" por se tratar de um acordo de confidencialidade assinado em julho, "mas afirma que as cláusulas apresentadas ao governo estão em linha com os acordos fechados em outros países do mundo". "Inclusive na América Latina. Diversos países já começaram a vacinação, salvando vidas", diz a farmacêutica, ao citar contratos com a União Europeia (27 países), Estados Unidos, Japão, Israel, Canadá, Reino Unido, Austrália, México, Equador, Chile, Costa Rica, Colômbia e Panamá. Quando começaram as negociações? Segundo a companhia, ela iniciou negociações simultâneas com diversos países, "inclusive com o governo brasileiro, por meio. Veja mais em https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2021/01/08/vacina-pfizer-coronavirus-covid-19-pazuello.htm?