quinta-feira, 30 de julho de 2015

Dilma: Primeiro passo é promover equilíbrio fiscal

Em discurso que durou cerca de meia hora, no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff disse aos governadores que o país passa por um período de transição, e que o pior já passou. No início da fala, Dilma afirmou que ninguém se pode dar ao luxo de ignorar a realidade, mas acredita que o Brasil vai superar as dificuldades. "Nós, como governantes que somos, não podemos nos dar ao luxo de ignorar a realidade. Não nego as dificuldades, mas afirmo que todos nós aqui temos condições de superar essas dificuldades e, num prazo mais curto do que pensam, assistir à retomada do crescimento", acrescentou.
A presidente disse que o encontro com os governadores tem um papel muito importante "nos destinos e na condução dos caminhos do Brasil". "É importante que nós consideremos que fomos eleitos e fizemos nossas campanhas em um conjuntura ainda bem mais favorável do que aquela que estamos enfrentando", afirmou.
Presidente Dilma Rousseff com os governadores
Presidente Dilma Rousseff com os governadores
Dilma pediu a todos uma série de iniciativas, como a reforma do ICMS que, segundo ela, embora seja de ordem microeconômica, terá repercussões macroeconômicas para o crescimento e para a geração de empregos. "Conto com vocês. Quero dizer, do fundo do coração, que vocês podem contar comigo. Há muito que nós sabemos que o Brasil se passa nos estados e nos municípios. Se nós não tivermos um projeto de cooperação federativa, em que nos articulemos e façamos com que ela dê frutos e resultados, não estaremos trilhando o bom caminho. O bom caminho é aquele da cooperação".
Ela também ressaltou a importância do agronegócio. "Aqui temos governadores que sabem a expressão que o agronegócio tem, não só nas nossas contas externas como na expansão do país", disse. Dilma também afirmou que os estados devem dar oportunidade para que as pessoas empreendam. "Todos nós, em maior ou menor escala, enfrentamos dificuldades... A saída para resolvermos o nosso problema é usar os recursos disponíveis e fazer mais com o que temos".
A presidente da República também manifestou preocupação com  a questão da segurança pública: "Uma área que sei que todos aqui têm preocupação com ela é a Segurança Pública. Queremos estabelecer uma cooperação em duas questões nessa área. A primeira é um pacto nacional para a redução dos homicídios. A cada 10 minutos uma pessoa é assassinada no país".
"A segunda operação nessa área que propomos é a cooperação federativa e entre poderes para a redução do déficit carcerário e o trabalho para a reintegração dos presos", disse Dilma.

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