sexta-feira, 26 de junho de 2015

Aumento de até R$ 5,5 bilhões do custo das operadoras de telefonia


Sinditelebrasil prevê aumento de até R$ 5,5 bilhões do custo das operadoras de telefonia

Diante da proposta de aumento das taxas do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), que arrecada impostos de habilitação e manutenção de linhas telefônicas para as operadoras brasileiras, executivos da Vivo, Oi, TIM, Algar e Embratel reuniram-se com o Ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, e o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações, João Rezende, para discutir sobre a estimativa do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil) de aumentar em até R$ 5,5 bilhões por ano o custo das operadoras.

Segundo o presidente do Sinditelebrasil, Eduardo Levy, se o aumento de 189% das taxas do Fistel for praticado, as empresas de telefonia passarão a ter resultado negativo. O Sinditelebrasil fez uma simulação com base no resultado de 2014, quando as operadoras somaram lucros de R$ 4,03 bilhões. Portanto, se o aumento das taxas do Fistel já estivesse em vigor, as empresas teriam prejuízo R$ 1,5 bilhão.

Atualmente, o Fistel é uma das principais fontes de financiamento da Anatel e obriga o pagamento de uma taxa de R$ 26,83 para cada nova linha habilitada, além de um tributo anual de R$ 13,47 para cada linha ativa. Com o aumento proposto, os impostos ficariam em R$ 77,54 (ativação da linha) e R$ 38,77 (manutenção anual), podendo acarretar no crescimento do preço médio dos serviços de telecomunicações em até 20%.


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