Eliziane diz que PT está desesperado com avanço da investigação da CPI
Foto: Robson Gonçalves
Eliziane Gama é autora do requerimento de convocação do Okamoto
Por: Assessoria de Imprensa do PPS
O PT transformou a primeira reunião da CPI da Petrobras, após a aprovação de um pacote de requerimentos que incluem acareações, quebra de sigilos e de oitivas, numa sessão de lamentações. A revolta é com a convocação de Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula, entidade que recebeu repasses milionários da Camargo Corrêa, conforme apontam relatórios da Polícia Federal. A empreiteira é investigada pela força-tarefa da Operação Lava Jato.
Eliziane Gama (PPS-MA), autora do requerimento de convocação do Okamoto, rebateu o chororô dos petistas com argumentos.
“Okamoto já devia ter sido convocado antes. A aprovação está totalmente dentro do escopo da CPI. Se não aprovamos outros requerimentos da extra-pauta, na sessão passada, foi porque o PT se alongou nos seus discursos e impediu o avanço das deliberações. Se há uma revolta hoje é porque se tem desespero do que esta CPI poderá trazer de resultados em termos de investigação”, disse Gama, nesta terça-feira (16).
A deputada do PPS voltou a cobrar da presidência que coloque na próxima reunião de votações requerimentos pendentes de votação na sessão da semana passada.
“Por uma questão de isonomia, é necessário que este colegiado aprecie as demais propostas que foram alvo de acordo entre membros da CPI”, acrescentou.
Na mesma sessão, os deputados tentaram ouvir o ex-presidente da Sete Brasil, João Carlos de Medeiros Ferraz. Munido de um habeas corpus, o empresário não respondeu às perguntas dos deputados federais.
A empresa é investigada pelo Ministério Público Federal acusada de envolvimento no esquema de corrupção que funcionava na Petrobras.
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